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Construindo a Sorte?

A Sorte é desde o início dos tempos, foi um tema discutido por grandes mentes. Considerada por muitos um enigma, uma procura de entender a ordem dentro do caos. Mas será que sorte é algo tão caótico, que não possa ser previsível?

A “Sorte” ainda hoje é um tema de relevância entre filósofos e cientistas. Procurada e ambicionada por muitos, a “Sorte”, parece não ter uma resposta definitiva, nem uma simples explicação. No início dos tempos, a “sorte” era consequência de destino, de um ser superior ou até mesmo de um objecto ou talismã, como o trevo de quatro folhas.  Mas afinal o que é a “sorte” e qual é a sua origem?

A “Sorte” pode ser abordada de diferentes perspectivas, porém numa perspectiva integrativa, a Sorte é: acontecer algo que nos favorece contra as probabilidades. Por outras palavras, podendo existir uma enorme variedade de cenários possíveis, é um cenário favorável que se torna real.

Ao contrário do que possa parecer, a Sorte não é algo caótico, mas algo organizado segundo um conjunto de variáveis, contudo a maioria destas variáveis são-nos parcialmente desconhecidas. Aparentemente é impossível prever se sairá cara ou coroa ao atirar uma moeda ao ar, mas os corpos não se regem por leis da física? Se soubermos com exactidão a posição inicial da moeda, a força que lhe foi exercida e onde, a resistência do ar e a que distancia está a base onde vai cair, possivelmente saberemos com exactidão o que irá acontecer. O mesmo aconteceu com o movimento dos mares e dos astros ao longo do tempo, o conhecimento de variáveis “ocultas” faz-nos perceber algo aparentemente caótico.

Contudo uma pessoa de sorte é muito mais que ter sorte, pois depende de critérios psicológicos subjectivos, como expectativa, auto-percepção e preparação. Perante um acontecimento caótico, se uma pessoa estiver preparada, estiver com uma expectativa e auto-percepção “ajustadas”, independentemente que aconteça vai-se percepcionar como uma pessoa de sorte.

Refiro expectativas e auto-percepção “ajustadas” a ser realista e ter consciência dos cenários possíveis, num “acidente” económico ou mesmo físico a pessoa pode considerar-se sortuda, pois a maioria dos cenários possíveis eram bem piores do que se tornou real. Já a preparação envolve conhecimento de algumas variáveis presentes no acontecimento, isto é, por exemplo é impossível prever quando iremos ter um acidente de viação, mas sabemos se seguirmos as regras de transito correctamente esse risco irá ser minimizado.

O mesmo acontece nas outras áreas da vida, devemos julgar a nossa realidade em função dos cenários possíveis e o mais importante, devemos estar preparados. Em relação ao contexto profissional, devemos estar preparados ou prepara-mo-nos, com proatividade, com formação, aquisição de competências, empreendedorismo, conhecendo pessoas, etc. Por outro lado, se não revelamos interesse pela actividade que estamos a realizar, sempre a podemos ver como um meio para a melhor preparação e não um fim em si mesma.

Se “Sorte é apenas o encontro entre a preparação e a oportunidade”, então podes tornar-se uma pessoa de sorte, basta prepara preparares-te e encontrares a oportunidade. Cada um faz a sua própria sorte.

E você, é uma pessoa de sorte? Porque não construir a própria sorte?

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