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Psicologia e Meditação: Um Instrumento Complementar

A Meditação é cada vez mais um “instrumento” cada vez mais útil na psicologia, pois a meditação tem vários benefícios, não apenas psicológicos, mas também físicos. Mas o que é a meditação?

Meditação, do latim meditare, significa alhear-se, desligar-se do mundo exterior, voltando-se para dentro de si próprio. Esta refere-se a um estado vivência-do de “deixar de pensar”, em que a mente fica vazia e sem pensamento algum. Refere-se  também a uma prática de focar a mente em um único pensamento, alheando-se de tudo o resto.

A Meditação é geralmente associada religiões e movimentos orientais, porém cada vez mais utilizada e reconhecida pelo ocidente. Investigadores afirmam, devido a dados históricos, que a meditação é tão antiga como a humanidade. Cada vez mais é utilizada como instrumento de desenvolvimento pessoal, contudo atualmente, mas principalmente nos seus antepassados estava associada à prática religiosa(Ver Deus, Acreditar ou Não acreditar?).

Como a meditação é um conjunto de técnicas relativamente simples, esse fato facilita as investigações. Pois pode-se pegar numa pessoa sem praticar a meditação e pedir-lhe para começar a praticar e ver assim as diferenças. Estudos a este nível, demonstram que a meditação altera fisicamente o cérebro, tornando algumas áreas mais densas e fortes, otimizando assim o seu funcionamento. Isto é, a meditação provoca mudanças neurológicas estruturais, especificamente em áreas como o cerebelo, circulado posterior, junção temporoparietal, aumentando de forma geral a girificação ou dobragem do córtex (Ver NeuroPsicologia: O Cérebro Humano).

Está provado que uma pessoa que medita, melhora a aprendizagem, a memória (Ver 7 Memórias do Ser Humano), a capacidade de gerir emoções e stress, a atenção, possuem pensamento mais flexível e prático, comportamento não impulsivo, proatividade, decisões mais inteligentes, conscienciosas e éticas, consomem menos substâncias e têm menos vícios. Possuem melhor auto-confiança e autoestima, mais relações saudáveis, são mais otimistas, tranquilas e empáticas. A nível físico, as pessoas que meditam, são mais enérgicas, têm um sistema imunológico mais forte, têm menos problemas cardiovasculares, previne e retarda a propagação de tumores e doenças.

Outros estudos mostram correlações interessantes, o cérebro e corpo das pessoas que meditam é mais eficiente, isto é, necessita de menos oxigénio para funcionar corretamente, ao mesmo tempo e paradoxalmente, a frequência cardíaca é mais baixa, possuindo menos risco de colapso. A pele das pessoas que meditam é mais resistentes, e os músculos produzem menos ácido lático. A meditação permite alterar a personalidade (Ver Personalidade: Origem e Estrutura), além de controlar algumas funções fisiológicas involuntárias, o que é aparentemente incrível.

Em psicologia, principalmente na abordagem cognitivo-comportamental, a meditação é utilizada em várias situações, principalmente em problemas de ansiedade e stress. Porém apesar das provas dos imensos benefícios, não é bem aceite por algumas abordagens da psicologia, além de que ainda hoje o senso comum a associa à religião ou ao oculto, não sendo reconhecida como  deveria.

Vendo os benefícios, é evidente a necessidade e aplicabilidade da meditação nos vários contextos da vida e nas áreas da psicologia, tais como a educação, as organizações, o desporto, a família, etc. A meditação pode ser vista como um instrumento optimizador, potencializador e complementar de quaisquer práticas. Sendo assim, medite pela sua saúde, física e mental.

E você, sabe meditar?

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Autor: Jorge Elói

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